O texto é uma das principais ferramentas na transmissão de informação, sendo assim também uma das principais formas de comunicação assíncrona, ou seja, os momentos de emissão e recepção da informação podem ser diferentes. Deste modo, tem sido um elemento crucial no que respeita à interacção entre o homem e a máquina.
Nesta interacção, o conteúdo textual pode assumir uma de três formas: texto não formatado, texto formatado ou hipertexto.
As apresentações multimédia têm quase que obrigatoriamente o elemento texto, o seu aspecto gráfico, a eficácia e facilidade de leitura são fundamentais para o sucesso destas apresentações, assim, a fonte utilizada tem de ter em conta as próprias necessidades e características do público-alvo. As fontes são criadas com um determinado fim, quando o fim que lhe é dado não é o que deveria ser, o resultado também é o que não deveria ser.
O texto tem natureza dupla. Por um lado, a representação visual da linguagem e, por outro, o elemento gráfico que lhe corresponde. No que diz respeito ao digital, o texto continua a representar a linguagem. Assim, é necessário traduzir os bits que estão armazenados na memória do computador que correspondem a determinada tecla, em símbolos. Ainda no que se refere à natureza dupla do texto, distingue-se o conteúdo da aparência, sendo que o conteúdo é a parte do texto que transmite o seu significado, e a aparência pode afectar a facilidade de leitura.
Em 1832 surgiu o primeiro código digitalizado do texto, o Código Morse, com comprimento variável. Em 1874, com comprimento constante, 5 bits, surgiu o Código Baudot.
A digitalização de texto não é mais que a sua codificação, isto é, a criação de um código que represente digitalmente determinado texto.
A forma dos caracteres está relacionada com um conjunto de atributos que definem o glifo, as fontes e tamanho, estilos, alinhamento, posição e orientação. A escolha de uma boa fonte é uma decisão muito importante.
A fonte é o conjunto de caracteres desenhados para funcionar em conjunto. As fontes podem ser do tipo vectoriais/ raster, de visualização/ de impressão, trutype/ todas as outras.
Existem dois tipos de tecnologias para armazenar as imagens, as fontes outline e as fontes bitmapped. As primeiras são armazenadas no ficheiro da fonte em forma de gráficos vectoriais, as segundas são armazenadas no ficheiro como imagens de bitmap. Os formatos de fontes outline mais comuns são: Postscript e TrueType. Estas fontes destinam-se a adaptar o monitor e a impressora, isto é, vê-se a mesma coisa, tanto no monitor como numa folha impressa.
As fontes vectoriais são armazenadas nos arquivos como algoritmos, quando são apresentados, o computador calcula como será o próximo caractere e apresenta os resultados. Não perde qualidade ao alterar o seu tamanho. Este tipo de fonte deve ser usado nas apresentações multimédia.
As fontes raster ou bitmap são armazenadas como uma serie de imagens, uma por cada caractere e por isso os arquivos são muito maiores do que os de fontes vectoriais e menos flexíveis, perdem facilmente qualidade.
As fontes de visualização/ de impressão permitem ver as diferentes resoluções, dado que por vezes a resolução do monitor é menor que a disponível na impressora.
O cérebro humano está preparado para ler palavras e não letras individualmente e por isso foram criadas as letras serifadas que dão a sensação de juntar as letras tornando a leitura mais fácil. Tanto as fontes serifadas como as sem serifa têm determinados efeitos e devem ser utilizadas consoante a sua utilização.
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